Os pensamentos são sucedidos por atos, conseqüentemente agimos de acordo com o que pensamos. Se pensarmos violência, provavelmente as atitudes serão de violência. Elas podem ser expressas numa palavra, num olhar, num gesto ou numa ação. Erradicar a violência de nossos pensamentos é fundamental para podermos existir pacificamente. A paz só pode ser desenvolvida se todos pensarmos a paz.
O que vemos na prática é um sistema educacional que premia todos os heróis de guerras. Marechais, generais, comandantes e guerreiros armados a matar e dizimar povos em conquistas nem sempre louváveis. Os personagens da história que lutaram e deram suas vidas pela defesa da paz, geralmente não são exaltados em nossa educação e formação enquanto cidadãos.
Muitas vezes lemos na imprensa, ouvimos no rádio ou recebemos mensagens de pessoas que expressam palavras e gírias carregadas de violência: termos como “matar o adversário”, no futebol, ou “dar um tiro certeiro”; “acabar com a concorrência”, nas empresas e organizações são expressões que acirram a violência.
Precisamos dissolver os resquícios de ódio que existe dentro de cada um de nós. As emoções destrutivas, que muitas vezes, não enxergamos em nós, como uma trava no nosso olho. É fácil ver apenas no outro.
Para mudar há um caminho. Examinarmos com luz de lupa nossos pensamentos e identificar o que há de mágoa, raiva, vingança e, com verdade e coragem, trabalharmos para transformá-los em pensamentos e ações pacíficas.
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