**Helen Resneck-sannes – Trainer Internacional de Análise Bioenergética –
É um dogma há muito tempo estabelecido no campo da PSICOTERAPIA, especialmente na psicanálise, de que o trauma e a repressão estão ligados entre si. Muitas vezes, algo tão chocante e tão esmagador acontece à pessoa que o cérebro isola e lacra o incidente de tal modo que o evento não pode mais ser lembrado por longo tempo, o que protege o ego de ser inundado. Muitos anos depois, às vezes 20 ou até 50 anos mais tarde, a memória emerge na consciência. Isto parece especialmente verdadeiro para vítimas de abuso infantil.
Alguns clientes vão para a terapia apresentando um quadro similar a vítimas de abuso sexual. Seus limites são frágeis. Eles facilmente tornam-se emocionalmente inundados e não conseguem conter os sentimentos. Drogas, álcool ou alimentos são usados para abafar seus sentimentos. A vergonha em relação à sexualidade está presente assim como o comportamento sexual torna-se provocativo e coloca em risco o cliente. Não obstante todos esses sintomas que geralmente correlacionam-se com o abuso sexual, o cliente nega qualquer memória de incidente de manipulação ou de abuso sexual.
REPRESSÃO E ABUSO SEXUAL
O debate atual no campo da PSICOTERAPIA tem sido muito árduo. A questão é: pode o terapeuta saber a respeito do abuso infantil do cliente quando ele mesmo é desconhecedor disso? Diversos clientes meus tiveram terapeutas que decidiram que eles tinham sido molestados sexualmente. Os terapeutas começaram o trabalho na direção de promover a recuperação das memórias de abuso. Uma cliente produziu memórias para o terapeuta. Mais tarde, na terapia comigo, ela admitiu que esses eventos nunca realmente aconteceram. Para os outros nenhuma memória emergiu. Todos os clientes tornaram-se mais e mais confusos e envergonhados a respeito de seus sentimentos sexuais. Nenhuma memória de abuso sexual emergiu porque não havia nenhum incidente. Esses cliente cresceram em famílias nas quais os limites não foram respeitados. Muitos deles foram emocionalmente inundados por necessidades de um de seus pais. A ameaça de violência estava presente, muitas vezes do pai que era também sedutor. Eles cresceram numa atmosfera de abuso emocional e sexual, mas não houve incidente físico de abuso sexual para ser relembrado. Não havia memória porque não houve incidente.
Para uma de minhas cliente, a qual me referirei como Marge, a procura da memória de molestamento sexual, empreendida por seu terapeuta, resultou em algo devastador. Ela tornou-se não orgástica e parou de fazer sexo quando as crianças estavam em CASA. Como ambas as crianças eram pequenas, isto significou que suas relações sexuais com seu marido foram quase completamente interrompidas.
Vários anos antes, Marge começara uma terapia por sugestão de seu marido que estava em terapia comigo neste tempo. Ela relatou a seu terapeuta que quando criança se divertia com jogos sexuais envolvendo toques e observações sexuais com outras crianças. A partir dessa informação o terapeuta decidiu que Marge tinha sofrido abuso sexual e através de regressão hipnótica tentou resgatar suas memórias. Apesar de Marge reportar muitos sentimentos sexuais e memórias nebulosas sob hipnose, ela não podia relembrar uma situação real de abuso sexual. Isto não deteve seu terapeuta que persistiu tentando evocar uma memória ou experiência em sua cliente. Marge começou a sentir-se culpada por seus sentimentos sexuais, especialmente quando seus filhos estavam presentes. Eventualmente decidiu que era melhor parar de ter sexo completamente e então perdeu todo desejo sexual. Neste ponto ela e o marido vieram ver-me para terapia de casal. Parecia que Marge havia internalizado uma culpa por uma experiência que jamais tivera. Eu assegurei-a de que seus jogos sexuais infantis eram normais e que não indicavam abuso sexual, somente curiosidade sexual e diversão com seu corpo. Com uma série de exercícios sexuais utilizando toques e comunicação, Marge foi capaz de recuperar o prazer que havia perdido em seu corpo quando criança e de novo a experiência sexual tornou-se prazerosa.
Este caso foi fácil pois a cliente viera de uma família bastante saudável com respeito à sexualidade. De fato sua família era aberta sobre a sexualidade, e foi isso que a tornou livre para explorar seu corpo com outras crianças. O rótulo do jogo sexual como mau criou culpa na cliente pela sua curiosidade e desejo pelo prazer.
INCESTO EMOCIONAL, VIOLÊNCIA E FALSAS MEMÓRIAS
Várias outras clientes apresentaram sentimentos e histórias que são mais difíceis de avaliar e representam o dilema habitual no campo do abuso infantil. Três dessas clientes vieram de famílias nas quais os limites não eram claros. Em duas dessas famílias a ameaça de ira e violência por parte do pai estavam presentes. Terapeutas anteriores tinham sugerido às três clientes que elas haviam sido abusadas sexualmente. Eu não acredito que algumas dessas clientes tenham tido realmente experiências físicas de abuso sexual. Não havia memória de ter sido molestada fisicamente e também não acredito que surgirá alguma memória. Como na primeira cliente, os terapeutas estavam procurando e tentando o tempo todo criar a memória. Apesar de uma cliente produzir memórias de ter sido molestada, a partir da sugestão de seu terapeuta sob hipnose, ela duvidou da possibilidade de que esses eventos pudessem ter realmente ocorridos. Isto era impossível. Por exemplo, ela tinha memória de seu pai violentando-a mas também sabia que era virgem nesse tempo. Todavia, dentro de um sentido mais amplo de abuso, eu acredito que todas as três vieram de famílias incestuosas. Elas não foram abusadas sexualmente de forma física, mas foram emocionalmente abusadas.
Alexander Lowen , muitos anos atrás, em seu livro O Corpo Traído, falou sobre o impacto emocional na criança em crescimento dentro de uma família com tendência incestuosa.
“A criança é seduzida quando o pai se aproveita de suas necessidades de proximidade e calor para obter excitação sexual inconsciente a partir da relação. Pais sedutores são inconscientes da significação sexual de suas ações, inclusive quando beijam suas crianças na boca ou quando expõem seus corpos às crianças. Tal comportamento é racionalizado como afeto ou liberalismo, mas a criança percebe a tonalidade sexual dessas ações. Outro elemento na situação sedutora é a de que a criança é colocada numa posição submissa. O comportamento sedutor é iniciado pelo adulto e a criança não pode resistir, uma vez que ela não pode rejeitar a abertura dos pais dos quais depende. Na sedução a criança é seduzida para a intimidade sendo sexualmente excitada e fica amarrada aos pais por esta excitação.
O pai sedutor é também o pai rejeitador. Usar o corpo da criança como fonte de excitação sexual é violar seus sentimentos de privacidade e negar-lhe respeito e amor que o desenvolvimento da personalidade necessita… A rejeição é muitas vezes baseada no medo dos pais à intimidade porque isto desperta seus sentimentos de culpa sexual.” (Lowen).
Pode não ter havido um incidente real de ser molestado. Entretanto, pode ter havido olhares sexualizados e comentários que os pais fizeram na frente da criança. Um pai pode encorajar sua filha a usar roupas que são muito femininas ou sensuais para sua idade. Muitas vezes o interesse sexual é disfarçado em interesse pela saúde ou higiene. Isto pode envolver interesse pela limpeza da vagina ou do pênis da criança ou ainda freqüentes enemas. Uma de minhas clientes reportou que seu marido não permitia que suas duas filhas dormissem com roupas de baixo porque pensava que não era higiênico. Ele também encorajava o nudismo em casa a fim de que as garotas não tivessem vergonha de seus corpos. Ele, de fato, pensava que tinha sido sexualmente abusado e estava inconscientemente sexualizando suas filhas sob a justificativa de “hábitos de saúde”.
Um cliente masculino disse-me que sua mãe o acariciava e lhe contava todos os seus sentimentos íntimos. Ela freqüentemente aplicava-lhe supositórios e enemas, os quais o excitavam sexualmente. Quando tinha 9 a 10 anos lembra-se de sua mãe entrando nua no banheiro onde estava tomando banho. Ele pode vê-la através das cortinas e sentiu-se excitado e com repulsa ao mesmo tempo.
O impacto de crescer num ambiente onde a criança é sexualizada pelos pais pode deixá-la com sentimentos e comportamento de um sobrevivente de incesto. Mas, na realidade não houve um incidente a ser relembrado. Naturalmente isto é difícil para a mente aceitar. Ela necessita de um acontecimento para explicar os intensos e indesejados sentimentos. Foi muitas vezes citado o parágrafo do livro “The Courage to Heal”: “Se você não se lembra de seu abuso você não está sozinho. Muitas mulheres não tem memória e muitas não conseguirão nunca tê-la. Isto não significa que não foram abusadas” (Bass & Davis, 1988). Esta citação foi exposta pelo Newsweek magazine como um argumento de que os autores de “Courage to Heal” estavam promovendo falsas memórias (Shapiro, Rosenberg, Lauerman,& Spockman, 1993). Como Elizabeth Loftus (1993) disse: Para fazer justiça, entretanto, deve ser mencionado que o livro é grande (495 páginas), e que sentenças tiradas de seu contexto podem sofrer distorções em seu significado e intenção.
De fato, se alguém prossegue lendo o parágrafo citado no livro a explanação é a seguinte: “Uma sobrevivente de trinta e oito anos descreveu sua relação com seu pai como emocionalmente incestuoso. Ela nunca teve memórias específicas de qualquer contato físico entre eles e por longo tempo ela sentia-se perturbada pelo fato de que não conseguia lembrar fatos concretos. Com o tempo ela chegou a um consenso consigo mesma quanto à sua falta de memória.”
Esta é uma situação onde a criança é sexualizada mas não ocorre realmente um incesto físico. O que se apresenta ao terapeuta como um cliente que foi vítima de incesto, pode realmente ser um problema de crescimento num lar onde os limites não foram respeitados e a criança foi emocionalmente inundada por violência ou por necessidades emocionais dos pais.
“Teoricamente qualquer sentimento pode oprimir o ego se ele explode com suficiente força para destruir os limites do self. Dizemos que o organismo está inundado da mesma forma que a inundação que ocorre quando um rio transborda suas margens e ultrapassa seus contornos habituais. Na prática os dois sentimentos que mais ameaçam a personalidade são a raiva e o sexo porque ambos os sentimentos são firmemente ligados com o medo e a culpa”. Lowen.
Quando uma criança cresce num ambiente de violência, medo e sedução, ela assemelha-se ao cliente que foi fisicamente abusado mas não há memórias de abuso sexual. Isto se dá porque não ocorreu o incidente físico. A pessoa pode retomar memórias de olhares sexuais de seus pais ou irmãos. Piadas pornográficas podem ter sido ditas ou um dos pais pode ter estado superenvolvido nos namoricos habituais do jovem. A mulher pode ter sentido repugnância, repulsa ou sentir-se suja pelo interesse exagerado de seu pai. O homem pode recuperar lembranças de sua mãe acariciando-o e tocando-o em situações onde sentia-se superestimulado. Ele pode ter estado inconsciente de que ela era muito interessada nele e confidenciava-lhe sentimentos muito íntimos, adultos demais e que o sobrecarregava.
Tanto os homens quanto as mulheres necessitam ser reassegurados de que seus sentimentos sexuais não são maus. Porque a memória real de molestamento sexual físico não está presente, ele ou ela sente-se culpado por seus sentimentos sexuais. Uma vez que a atitude da família era negar esta atmosfera, o medo é que o terapeuta não acredite no cliente. Muitas vezes o cliente duvida de seus sentimentos. Se houvesse uma memória real, então o cliente não sentiria tanta culpa pelos sentimentos sexuais. Ele ou ela poderia aderir a um grupo de suporte e receber a empatia pela experiência. Sem a memória , resta a dúvida sobre a experiência e se eles são merecedores de tais cuidados.
REPRESSÃO, FALSAS MEMÓRIAS E ABUSO SEXUAL
A criança que é vítima de abuso sexual está numa situação precária. A criança pode pensar que o abuso sexual é algo que ela fez de errado e que foi causadora. É razoável nesta situação reprimir a experiência. É mais provável que a memória reapareça quando o clima cultural sobre o abuso sexual infantil for mais aceitável e menos provável que culpabilize a vítima. ( Resneck-Sannes, H. 1991).
Entretanto, algumas acusações de abuso infantil não são sustentados por fatos. (Wright, 1993). Memórias de molestamento e acusações tem provocado reações e a sociedade foi constituída para proteger as pessoas de serem acusadas por essas “falsas memórias”. Por outro lado, Laura Davis e Ellen Bass, autoras do livro “The Courage to Heal” sugerem que as “falsas memórias” são raras. É mais provável que a vítima reprima e sepulte suas memórias de abuso infantil. Pelo fato de o perpetrador negar a acusação de abuso infantil isto não significa que a memória seja falsa, pode estar tentando apenas proteger a si próprio da acusação de abuso infantil. Outra possibilidade que pode ocorrer é que o perpetrador reprima o abuso. Ele próprio pode estar num estado dissociado no momento, reinterpreta seu próprio abuso e se mantém inconsciente do comportamento abusivo.
Por outro lado, pesquisas no campo da memória e da cognição, tais como as de Elizabeth Loftus (1993), argumentam que é muito fácil implantar memórias falsas. Críticas sobre sua pesquisa passada alertavam que os resultados não podiam ser generalizados a partir do laboratório para situações da vida real. Em resposta, ela projetou uma série de estudos mais próximos da vida real. Estas situações são fortemente carregadas emocionalmente. Em primeiro lugar, ela implantou em jovens de 14 anos, memórias fictícias de se perderem num shopping e de serem encontrados mais tarde. Outras memórias falsas foram implantadas em adultos, os quais acreditaram que tais eventos realmente aconteceram a eles, da mesma forma que os jovens.
Certos tipos de clientes são muito suscetíveis de acreditar em falsas memórias. Essas pessoas são mais sugestionáveis por autoridades, são facilmente induzidos a transe e mais provavelmente aceitam as memórias falsas, especialmente quando apresentadas por autoridades. (Wright, 1993).
Os sentimentos, ao mesmo tempo são verdadeiros. O cliente pode relatar memórias de violência e medo. O pai ou a mãe podem ser alcoólatras e inadequados. Isto não significa necessariamente que um incidente sexual real tenha ocorrido. Esta é a grande verdade, a forma como o cliente sentiu e relembra o ambiente. Loftus (1993) mostrou ser possível implantar falsas memórias, inclusive memórias que sejam forte e emocionalmente carregadas. O terapeuta precisa ser receptivo aos eventos que o cliente reporta e não persuadi-lo a relembrar mais. Como terapeuta, nós não sabemos se os eventos que nossos clientes descrevem são corretamente relembrados ou mesmo se de fato ocorreram. Memórias são incorretas. Nós criamos nosso passado e na recriação, muitas vezes descrevemos verdades mais graves ou mais profundas, às vezes, que os eventos reais se eles fossem corretamente relembrados.
Duas histórias de clientes ilustram esta questão. A cliente que produziu memórias fictícias de molestamento sob hipnose descreveu a cena de seu pai estuprando-a com um pau. Ele usara o pau porque sentia que ela era repugnante e não queria tocá-la. Agora, ela soube que esta memória era falsa e então sentiu-se culpada por ter produzido isto para seu terapeuta. Seu pai era alcoólatra, violento e sexualizava-a. Ela ficara muito tocada quando ainda criança, vira seu pai ficar furioso com seus irmãos pequenos por chorarem. Sua memória disse a verdade sobre sua experiência. Os membros da família raramente respondiam com cuidados físicos emocionalmente nutritivos. Seu pai entrou em seu quarto, obrigou-a a beijá-lo e a reconciliar-se com ele, após tê-la punido. O pai sentia-se culpado por seus sentimentos sexuais, projetava sua culpa nela de forma que agora ela sente-se culpada pelos sentimentos sexuais em seu corpo. Ela sentiu-se excitada e enojada pelo seu toque e por seu olhar que sentiu como sexual. De muitas maneiras sua história de ser estuprada com um pau, simbolicamente descreve como seu pai a tratava. Ele a sexualizava e raramente a tocava na forma de cuidados e respeito.
A última história ilustra como é importante ouvir o que o cliente fala de seus eventos rememorados. Uma mulher veio a mim para psicoterapia pouco depois de seu marido ter subitamente morrido de um ataque cardíaco. Ele era muito defendido e verbalmente abusivo. Quando sua filha, enteada de seu marido, estava com 16 anos, ele fez avanços sexuais em direção a ela. A filha contou à sua mãe que levou-a ao Serviço de Proteção da Criança para ver um conselheiro. O padrasto ficou raivoso porque a filha falou e nunca admitiu que estava errado. Embora obviamente ele amasse e gostasse de sua enteada, após este fato colocou-se distante através de hostilidade verbal. A filha queria que a mãe deixasse seu padrasto. Mas a mãe, que crescera numa família abusiva, escolheu ficar com o marido. Em sua terapia, a mãe pode sentir-se disponível para compartilhar como se sentia mal por esta decisão. Ela desejou ter sido capaz de dar um ultimato ao marido. Ela queria poder dizer-lhe: “vá para uma terapia ou eu deixo você”.
Como um interessante aparte a mãe disse-me que estava desconcertada de quão pouco a filha lembrava-se do ocorrido. A filha negou-se a ver o conselheiro. Tudo o que se lembra é que queria que sua mãe deixasse seu pai. A filha tem hoje 24 anos, então o incidente foi há apenas 8 anos. Um único incidente, seu comentário sobre o problema sexual, naquele tempo, pode ter sido tão traumático que foi reprimido. A consideração importante é que ela se lembra da contínua hostilidade verbal existente. Isto foi tão danoso para seu relacionamento com seu padrasto que suplanta a memória da proposta sexual. O trauma existente é rememorado e entendido como: a mãe escolhe ficar com o padrasto em vez de protegê-la da hostilidade verbal dele.
SUMÁRIO
Experiências que são muito traumáticas e oprimentes são reprimidas e podem vir à tona na memória após muitos anos. Muitas vezes, eventos são relembrados em terapia, os quais nunca realmente aconteceram. Crianças que se desenvolveram em famílias violentas e sexualizadas podem ter comportamentos similares a clientes que foram abusados sexualmente. Todavia não existem memórias de abuso sexual. Não há memórias porque não houve incidentes. Ocorria uma atmosfera sexualizada que permeava suas vidas O trabalho do terapeuta não é ajudar o cliente a descobrir suas memórias ou inclusive descobrir o que “realmente aconteceu”. É sim, ouvir a verdade da experiência. Nosso trabalho é curar, não descobrir defeitos e pôr culpa. Nós não sabemos o que aconteceu a nossos clientes na realidade, mas podemos saber a verdade de seus sentimentos. Podemos devolver ao cliente seus direitos, comportamentos e senso de si próprios que perderam. Fazendo-se isto, verdades profundas são descobertas e seus potenciais de relacionamento, trabalho e prazer são recuperados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bass, E & Davis (1988) The courage to heal. New York: Harper & Row.
Loftus E. (1993, May). The reality of repressed memories. American Psychologist,
48,518-537.
Lowen, A. (1967) The betrayal of the body. London: Collier Books.
Lowen, A. (1980) Fear of life. New York: Macmillan Publishing Co.
Resneck-Sannes, H. (1991) “Shame, sexuality and vulnerability”. Women & therapy,
11 (2), 111-125.
Shapiro, L., Rosenberg, D., Lauerman, J., & Sparkman, R. (April 19, 1993),
“Rush to judgment”. Newsweek, 54-60.
Wright, L. (May 17, 1993a). Remembering Satan-PartI. The New Yorker, 60-81.
Wright, L. (May 24, 1993b). Remembering Satan-Part II. The New Yorker, 54-76.
* Resneck-Sannes, H. A feeling in search of a memory.Women & Therapy, vol. 16, 4, 1995, p. 97-105.
* * Helen Resneck-Sannes é Psicóloga, Trainer Internacional do International Institute for Bioenergetic Analysis. Lecionou sobre sexualidade humana na Universidade de San Francisco.
Tradução Dimas Calegari,
Revisão Odila Weigand
2 Comments
Obrigado
Esse artigo foi simplesmente incrível! Uma das melhores coisas em relação ao assunto que eu já li. Obrigada por essa obra de arte!