Relação terapêutica – Da posição narcisista à liberdade para compartilhar
David Finlay
11 de janeiro de 2011Bioenergetica y la voz
11 de janeiro de 201152 – Título do trabalho:
Relação terapêutica – Da posição narcisista à liberdade para compartilhar
Modalidade de apresentação:
Poster
Nome completo, titulação e instituição do(s) autor(es):
Maê Nascimento – CBT – Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo IABSP
Resumo:
A maioria das teorias psicológicas da prática clínica colocam a RELAÇÃO Terapeuta x Cliente como fator determinante de transformações e crescimento. Interessante notar, entretanto, que essas teorias são muito diferentes no que se refere aos conceitos e abordagens dos fenômenos psíquicos. O que há, então, de tão peculiar na relação terapêutica para que seja um ponto de convergência de tão diversas perspectivas? Para o terapeuta, o conhecimento de técnicas pode ser muito útil, mas de jeito nenhum garante uma relação eficaz. A solução está no âmbito pessoal e nesse sentido, o que se requer do T é que ele tenha condições de abrir mão da posição narcisista do “doutor sabe tudo” e assuma plenamente sua condição de humanidade, no encontro com a humanidade do cliente. Esta posição de troca verdadeira e espontânea, no entanto, não é tão fácil de realizar, e exige um grande amadurecimento do terapeuta. Mesmo para o terapeuta que tenha essa noção muito clara, abrir mão continuamente do narcisismo em direção à liberdade para dar de si nunca é fácil, e demanda observância contínua. Ainda assim, é passível de oscilações no decorrer do processo terapêutico. Descrevo, aqui, trechos de um caso onde procuro ilustrar, através da minha experiência, a busca por uma situação de troca verdadeira – nem sempre atingida, mas extremamente transformadora e gratificante quando realizada
