17 – Título do trabalho:
Lidando com o perigo… A experiência da desaceleração
Modalidade de apresentação:
Mesa redonda : Análise Bioenergética nas Organizações
Nome completo, titulação e instituição do(s) autor(es):
Maria Zeneide Monteiro – Psicóloga Reichiana, Analista Institucional; Professora do curso de Especialização Reichiana do Instituto Sedes Sapientiae; Coordenadora do Grupo Acesso – Estudo, Intervenção e Pesquisa sobre Adoção da Clínica do Instituto Sedes Sapientiae. Membro CBT da Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética – SOBAB.
Resumo:
Trabalho realizado no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, dentro do Curso de Urgências e Emergências para médicos, enfermeiros da Secretaria de Saúde e bombeiros que trabalham com Resgate numa parceria entre Secretaria de Saúde e Secretaria de Segurança.
* Este Trabalho foi realizado por Maria Zeneide Monteiro e Lia Lima Telles Rudge.
Situações de emergência, literalmente de vida e morte, acabam produzindo efeitos complexos, tais como, o bloqueio das capacidades de pensar criticamente, de sentir e de agir criativa e eticamente, afetando diretamente o corpo nas suas varias dimensões. A partir da utilização de alguns instrumentos e/ou dispositivos, tais como os grupos de intervenção corporal (bioenergética) e psicodramáticos, acreditamos ser possível criar um espaço para que os profissionais já mencionados se sensibilizassem, apropriando-se coletivamente das dificuldades e complexidades que enfrentam no trabalho com a urgência e o perigo. Buscando neste sentido a estimulação e a potencialização na descoberta e/ou criação de novas formas para lidar com suas realidades.
O trabalho corporal grupal pode ser um rico instrumento/dispositivo nestes casos, pois cria a possibilidade de revitalização dos “corpos”(aqui sempre conceituados na sua inseparabilidade de corpo/mente, pensamento/ação) na experimentação de múltiplas possibilidades de ação.
Através do trabalho grupal onde utilizamos a análise bioenergética e técnicas psicodramáticas, buscamos propiciar uma experiência de troca e de construção coletiva indispensável na construção do conhecimento. A idéia é que os próprios integrantes, como protagonistas de seus problemas e necessidades possam enunciar e adquirir um saber sobre suas questões