MESTRE DA ESPERANÇA
Na metade da década de 90, tivemos a oportunidade de estudar e aprender em Brasília, na Universidade da Paz, com um mestre da Medicina Tradicional Chinesa, chamado Mestre Liu Pai Lin. Em chinês tradicional, 劉百齡 . *
Dedicado a transmissão dos seus profundos conhecimentos desenvolveu desde 1975 quando chegou ao Brasil até sua morte no inicio do ano 2000, palestras, cursos e aulas para milhares de brasileiros.
Ele tinha um jeito terno de ser onde com aproximadamente 90 anos, brincava, fazia graça e ensinava uma noite e dois dias inteiros de workshop sem o menor cansaço.
Jerusha Chang foi entre outros, um anjo, pois o acompanhava sistematicamente traduzindo-o para todos.
Além de sentar na calma para acalmar a mente, aprendemos com leveza e prática severa exercícios que buscam entregar ao corpo a prevenção das doenças e o estímulo à longevidade.
O respeito aos ritmos da natureza e o cuidado com o sono e com os órgãos do corpo. A permanente relação do corpo humano com a natureza e seu respeito a suas regras e condições.
A alimentação natural sempre foi defendida pelo Mestre que na hora do almoço não tinha cerimônia e servia-se generosamente também da sobremesa, em geral frutas e depois saia caminhando e sorrindo alegre e satisfeito. Sempre descansava um pouco após o almoço e a noite alimentava-se pouco.
Notável, que independente de chuva ou sol ele sempre estava assídua e pontualmente nas aulas. Repetia muitas vezes lições sem se incomodar de fazê-lo. Dizia que para algo ser aprendido tinha que ser repetido muitas vezes. Pesquisando no wikipedia, dicionário interativo da internet encontramos a informação seguinte que reproduzimos: No final de 1999 o Mestre Liu gravou a pedido da MTV uma vinheta com uma mensagem dirigida aos jovens, traduzida por Jerusha Chang.
Nesta mensagem ele fala da necessidade do jovem aprender a realizar três transformações:
Transformar a violência em amor humanitário.
Transformar a agitação em serenidade e espiritualidade.
Transformar a vida curta em vida longa.
Admirável. Com saudades,
Jayme Panerai Alves/ Libertas
