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[VIVÊNCIA] UM MÉTODO DE SUPERVISÃO EM GRUPO

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Publicado por Flaab en 11 de enero de 2011
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UM MÉTODO DE SUPERVISÃO EM GRUPO

Ana Isabel Zibecchi
SABERJ

Introdução

Minha intenção com esse trabalho é apresentar um método de supervisão em grupo que construí a partir das experiencias que vivi e elaborei nas minhas formações como psicoterapeuta, em worshops de formação continuada e das minhas próprias experiencias como supervisora. Nesse caminho tive a oportunidade de conhecer a teoria e a vivência da Análise Bioenergética, do Psicodrama e da Terapia Familiar Sistêmica que muito contribuiram para a construção do método que aqui apresento.

Especificamente, na função de supervisora me vi frente à questão do impasse no processo terapêutico, principalmente com o bloqueio do terpeuta diante do seu paciente.

Assim sendo, o método que apresento aqui traz em si a premissa de que os impasses num processo terapêutico se devem à uma forma de resistência inconsciente do terapeuta. Nesse sentido, a forma de trabalho que proponho com esse método é ajudar o terapeuta a tanto a contactar o que nele pode estar dificultando o andamento do processo, como também encontrar caminhos que possam levá-lo a superar o impasse.

No meu entender, minha busca era, primordialmente, encontrar um meio que permitisse a expressão do indizível, isto é, daquilo que ainda não foi elaborado, que ainda não está racionalizado: em outras palavras um meio de expressão do inconsciente. Não surpreendentemente, me deparei com a expressão por metáforas (a forma de comunicação linguística do indizível) e a dramatização (a forma de comunicação vivencial do indizível – via ação/atuação). Como consequência, a tecnica que utilizo no método que apresento aqui inclui a nomeação metafórica e a dramatizaçã.

O Método

Tema: o quê no terapeuta pode estar dificultando o andamento de um processo terapêutico alimentando um impasse nesse processo? Qual um possível caminho de saída desse impasse?

Método: supervisão em grupo.

Objetivo: ajudar o supervisando a detectar um impasse que esteja paralizando o processo terapêutico de algum de seus pacientes assim como contactar seus bloqueios ou dificuldades cuja superação possam promover a saída do impasse.

Técnica: sessão de supervisão em grupo com duração de 2 horas de trabalho e 6 a 8 participantes,compreendendo as seguintes etapas:

1. aquecimento com classe de exercícios corporais.
2. momento de introspecção livre onde cada supervisando deixa vir à mente um paciente com o qual o terapeuta se sinta num impasse.
3. nomeação metafórica do impasse.
4. compartilhar no grupo qual o paciente, qual impasse e a nomeação metafórica.
5. cada supervisando escolhe a situação que gostaria que fosse trabalhada pelo grupo. A situação com o maior número de escolhas vence.
6. Aquecimento com brincadeira infantis: cada supervisando é solicitado a propor uma brincadeira da sua infancia que será brincada por todos (tem por objetivo ajudar os participantes a se desconectarem da necessidade de racionalização).
7. Ao supervisando cuja situação foi escolhida é solicitado que olhe para o grupo e, se colocando no lugar de seu paciente, escolha um terapeuta. É então dramatizada uma sessão desde a organização do setting passando pela recepção do paciente/supervisando (que previamente havia se retirado da sala). Aos demais participantes é solicitado que coloquem sua atenção tanto no que estará acontecenco na sessão quanto ao que se passa em seu interior.
8. A sessão se desenrola até um momento em que o supervisor solicita que os papéis sejam trocados, isto é, o terapeuta do paciente da situação que está sendo trabalhada assume seu lugar de terapeuta e o colega assume a posição do paciente. Essas trocas acontecem aproximadamente 4 vezes até a interrupção da sessão por decisão do supervisor.
9. Todo o grupo é convidado a construir e dramatizar uma cena (sem racionalização/elaboração) que tenha sido despertada com a observação da sessão realizada. Essas dramatizações por sua vez podem evocar novas cenas (nos participantes) que são também dramatizadas – multiplicação dramática.
10. Cabe ao supervisor detectar a ressonância entre o tema da situação em trabalho e os temas das cenas dramatizadas, buscando detectar o impasse no processo terapêutico em supervisão.
11. A sessão de supervisão é encerrada após um momento em que todos podem compartilhar suas reflexões e experiências geradas pelos trabalhos. A elaboração do material que se desvelou no trabalho tanto pode ser realizada pelo supervisor/participantes nesse momento, quanto deixado a cargo do terapeuta supervisionado.

Discussão teórica

Nessa vertente, a questão que se coloca pode ser resumida na pergunta como a técnica utilizada permite que o objetivo seja atingido? Minha resposta para essa pergunta passa pelos seguintes objetivos específicos de cada etapa de uma sessão de supervisão:

1. os exercícios preparatórios, por um lado, trazem os participantes para o momento presente e, por outro lado, propiciam um maio contacto com o corpo potencializando a percepção das sensações.
2. A introspecção abre caminho para a percepção do que (ou de que algo) está preocupando ou incomodando o terapeuta em relação a algum paciente, mesmo que se trate apenas de uma sensação
3. A nomeação metáforica caracteriza o primeiro momento de expressão do indizível.
4. As brincadeiras infantis vizam aprofundar a via de acesso de expressão do inconsciente já que, em geral, fogem da consistencia lógica situando-se mais no nível dos processos psíquicos primários.
5. As dramatizações das cenas surgidas no momento de introspecção caracterizam a forma vivencial de expressão do indizível. A dramatização de todas as cenas (e não apenas daquela que se refere ao que vai ser trabalhado), ou seja, a participação vivencial de todos supervizandos é fundamental pois abre caminho para a expressão da ressonância (nos participantes) dos temas que surgem sucessivamente (temas esses que, no meu entender, certamente estão relacionados)
6. A sessão final tem por objetivo a convergencia de tudo que foi produzido para a questão/impasse/vias de saída que estão sendos trabalhados

O objetivo final é atingido pela interação dos objetivos especificos acima descritos.

Bibliografia

Kesselman, H.: La Psicoterapia Operativa 1 e 2;Lumen-HVManitas, Buenos Aires (1998).

Ana Isabel Zibecchi é psicóloga (1990), CBT pela SABERJ (1997), formada pela Escola Angel Viana em Consciência Corporal (1990). Atualmente participa da formação em Terapia Familiar Sistêmica – Núcleo Pesquisa Moisés Groisman e é Didata Local da formação da SABERJ.

CBT e Didata Local da Sociedade de Análise Bioenergética do Rio de Janeiro – SABERJ.

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