O DESPERTAR DA CRIANÇA INTERIOR: APLICAÇÃO DA ANÁLISE BIOENERGÉTICA NA PREVENÇÃO DA NEUROSE EM CRIANÇAS
Périsson Dantas do Nascimento
Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo – IABSP
Referenciais teóricos
A psicoterapia com crianças: a herança psicanalítica
A prática da psicanálise com crianças, em termos históricos, foi primeiramente atribuída a Freud que, em todo o seu percurso teórico e clínico, enfatizou a importância da vivência subjetiva infantil e suas conseqüências na vida adulta, na formação e gênese dos sintomas exibidos pelos pacientes adultos que buscavam um alívio de seu sofrimento pelo processo psicanalítico. Freud nunca chegou a realizar uma psicanálise infantil, mas em sua obra, chegou a dedicar um estudo sobre o funcionamento psíquico da criança no caso do pequeno Hans (1909) e a posterior elaboração da teoria da sexualidade infantil (Aberastury, 1998).
No decorrer da história do movimento psicanalítico, diversos autores buscaram investigar mais profundamente a psicodinâmica da infância, trazendo contribuições sobre a constituição do ego nos primeiros momentos de vida, na complexa relação mãe/ bebê, inaugurando o paradigma objetal na compreensão dos pacientes (Weigand, 2007), que possibilitou a criação de uma técnica específica de análise de crianças, o que era impensável no início da psicanálise. Podemos destacar, nesse sentido, duas vertentes pioneiras e antagônicas que surgiram com o intuito de sistematizar e adaptar a teoria psicanalítica a uma prática terapêutica infantil: Anna Freud, que lidava com questões de cunho mais pedagógico e que focalizava a neurose da criança na relação da mesma com os seus pais, inaugurando a compreensão atual de que a neurose da criança é configurada no sistema familiar (Freud, 1980) e Melanie Klein, a qual valorizava o brinquedo como elemento de análise e interpretação dos sintomas e exploração do mundo interno infantil (fantasias, direcionamento da libido, defesas, destinos pulsionais de vida e morte), acreditando que era viável a analisabilidade infantil, tomando a criança e sua psicodinâmica como eixos centrais do trabalho do terapeuta (Klein, 2000).
Podemos também destacar como referencial importante para a psicanálise infantil o trabalho de Winnicott (1997), que desenvolve uma teoria da transicionalidade nas relações objetais. Para que a criança possa se individuar como sujeito e assimilar a separação que existe entre o mundo interno da fantasia e o mundo externo da realidade, ela precisa criar um espaço intermediário, no qual ela possa criar a realidade, elaborar as suas angústias e dar sentido aos eventos do mundo que a cerca. Esse espaço transicional é manifestado pelo brincar, que conecta a criança ao mundo dos objetos externos, por meio do faz de conta em que se misturam fantasia e realidade. Os brinquedos são tomados de valor fantasístico, subjetivo, tornam-se posse do mundo interno da criança, com várias possibilidades de investimento libidinal. No entanto, o paradoxo consiste na percepção da criança da realidade do objeto fora de sua fantasia e onipotência, daí a possibilidade da expressão projetiva e da criatividade potencial existente na relação com o brinquedo.
Assim surgiu a psicoterapia infantil, que centra seus trabalhos no brincar na criança, o qual possibilita a ela a expressão de seus sentimentos e angústias, como também a reorganização de suas vivências nos mais diferentes níveis: escolar, familiar, relacionamentos interpessoais. A psicoterapia objetiva fazer com que a criança que não brinca abra possibilidades para o brincar, tendo em vista a importância dessa atividade para a elaboração dos desafios, angústias e lutos decorrentes do processo de desenvolvimento. Nesse sentido, Rocha (2005b) aponta que o intermédio de comunicação entre a criança e o terapeuta é o brinquedo, devendo o profissional ter abertura suficiente para brincar com a criança, compreendendo essa atividade como um diálogo intersubjetivo, no qual a criança expressa seus conflitos internos através da forma e do conteúdo da brincadeira, que serve como uma associação livre no procedimento analítico.
Como o pedido de atendimento (demanda) não é feito pelo sujeito da análise, ou seja, é feito pelo responsável da criança, ele deve ser bastante trabalhado pelo terapeuta na entrevista com os pais ou responsáveis, explorando o significado da queixa (sintoma), a história da criança e o lugar simbólico que ela ocupa nos contextos em que ela está inserida. Esse aspecto do sentido da demanda para a psicoterapia infantil é bastante enfatizado por Mannoni (1999), porque frequentemente o problema apresentado pela criança, em terapia, não corresponde à queixa relatada pelos pais, ou os pais e a criança revelam uma dinâmica na qual o sintoma da criança consiste num conteúdo manifesto que encobre toda uma estrutura latente mais complexa da relação familiar, com todas as suas defesas e resistências.
No trabalho com a criança a regra fundamental da psicanálise é mantida, ou seja, a associação livre, pela criança, na elaboração de seus conteúdos, deixando-a falar tudo o que quiser, sem censuras prévias, os limites são dados no decorrer do percurso terapêutico com a criança, dependendo do diagnóstico que é realizado nas primeiras sessões. O brincar da criança por si só é gerador de sentido. Nem sempre é preciso interpretar o brincar, desde que o terapeuta possa fazer pontuações para que esse brincar flua melhor, facilitando a elaboração da criança. Para isso, o profissional deve se utilizar de uma linguagem simples, compatível com a compreensão e o vocabulário da criança. É com o brinquedo que a criança sai de um lugar passivo, refém dos sintomas e dos sofrimentos projetados da família que carrega como um paciente identificado, para uma atividade que facilita a sua compreensão no mundo. Na sala de ludo, Ginnott (1987) informa que estabelece limites para que a criança não se entregue aos impulsos de destruição (nos brinquedos e na terapeuta), de forma a canalizar melhor seus sentimentos e se adequar à realidade social.
O enfoque bioenergético em psicoterapia infantil
Reich (2001) desenvolveu diversas idéias sobre a profilaxia da neurose em seu livro “Crianças do futuro”, no qual reflete sobre as origens do desenvolvimento dos padrões caracteriais de defesa nas crianças e a interrupção do fluxo normal da energia no desenvolvimento psicossexual, resultando na formação de couraças, que impede uma relação funcional e sadia com o mundo, com a sexualidade e com o próprio eu. Em diversos momentos da obra, percebemos a relação que o autor estabelece com a repressão sexual dos pais no tocante ao livre fluir da energia da afetividade e sexualidade infantil de seus filhos, ressaltando o papel danoso da educação moral no desenvolvimento da peste emocional que a cultura nos impõe a viver desde o nascimento.
Um dos primeiros autores a desenvolver um pensamento psicoterapêutico e profilático mais efetivo para o tratamento das neuroses a nível bioenergético foi Baker (1988), que seguindo as idéias de Reich, desenvolve procedimentos orgonômicos para prevenir a cronicidade do desenvolvimento das couraças nas crianças, consideradas como seres energeticamente abertos e plásticos, com um eu em desenvolvimento que permite, a nível psicossomático, uma reconstrução energética bastante efetiva, um potencial inato para o desenvolvimento e a saúde. O trabalho preventivo com mães e sistemas familiares é extremamente enfatizado, pois a criança precisa desenvolver-se em um ambiente energeticamente aberto para a emergência de suas demandas libidinais/pulsionais de acordo com as diferentes fases de seu desenvolvimento psicossexual, que, caso insatisfeitas, acarretam o desencadear de diversas defesas caracteriais. Serrano (1994), reformulando as teorias de Reich e Baker a partir das contribuições de Federico Navarro, também contribui para uma teoria do desenvolvimento infantil na ótica psicocorporal, revelando os fluxos energéticos que estão presentes nos diferentes momentos da constituição do ego infantil, desde o vida intra-uterina, nascimento, amamentação/oralidade, em busca da individuação e genitalidade. Lopes (1997) propõe um procedimento de orgonoterapia com crianças, baseada nas idéias de Reich, no qual o brincar possibilita um canal primordial de comunicação com a criança, associado a uma adaptação lúdica dos actings de desencouraçamento dos segmentos caracteriais propostos por Reich e sistematizados por Navarro, de acordo com a fase do desenvolvimento da criança e com o diagnóstico energético que é feito da mesma.
No que diz respeito a Análise Bioenergética, Lowen (1990, 1994) foi um dos principais autores, em psicoterapia corporal, que sistematizou uma teoria do caráter de acordo com as fases do desenvolvimento infantil de Freud, revelando a dinâmica funcional/energética e psicodinâmica de constituição das defesas de caráter e concomitantes estruturas de encouraçamento corporais a partir das experiências de frustração que a criança viveria na constituição de seu ego em busca da genitalidade advinda da passagem pelo Complexo de Édipo. No entanto, assim como Freud, Lowen nunca chegou a trabalhar com crianças em sua clínica, elaborando sua teoria a partir da sintomatologia observada no atendimento a pacientes adultos, que exibiam diversas queixas relacionadas a sua história enquanto crianças.
O desenvolvimento da terapia infantil em um enfoque analítico bioenergético, em termos internacionais, de acordo com pesquisas realizadas nas revistas do IIBA, deve-se a Halsen (2001) e Mccarthy (2007), que publicaram sua experiência clínica no atendimento de crianças nessa abordagem, que estava ainda em caráter experimental e posteriormente sistematizaram seus procedimentos em livros. O que caracteriza o trabalho desses autores é a combinação de elementos da ludoterapia com a prática de exercícios bioenergéticos que podem ser realizados em grupo ou na terapia individual, enfatizando procedimentos de massagem, toque, limites, confiança, grounding, surrender e técnicas diversas de expressão e mobilização das couraças que estão presentes nas crianças. De acordo com Halsen (op.cit.), os principais objetivos no trabalho bioenergético com crianças são:
1. melhorar o conhecimento e conscientização das crianças, contato com seus os corpos e os sentimentos.
2. aumentar a habilidade para expressar estes sentimentos. completamente e verbaliza-los.
3. aumentar o controle consciente das expressões emocionais ; melhorando a habilidade para tolerar e conter emoções e tensões; os ajudando a ver o significado e a razão para as emoções e reações.
4. construir e firmar os limites, física e psicologicamente.
5. reduzir a tendência de cisão infantil, reconhecendo que as outras pessoas não são completamente ruins ou completamente boas
6) fortalecer a identidade e a habilidade para se levantar nos próprios pés
1. desenvolver concentração, com firmeza e procurar metas; desenvolvendo mecanismos de contenção.
8) oferecer uma base segura para desenvolvimento adicional de relações interpessoais.
No Brasil, Brasilda Rocha é atualmente a principal autora que elaborou uma teoria e técnica integrativa da psicoterapia corporal no atendimento infantil. Sua experiência com psicanálise de crianças, somada a sua formação em diversas abordagens neo-reichanas (análise bioenergética, biossíntese, biodinâmica, psicologia formativa) propiciou a essa autora o desenvolvimento de uma abordagem que combina elementos de ludoterapia e uma compreensão caracterial do brincar da criança e de seu movimento energético de acordo com a curva orgástica elaborada por Reich. Dessa forma, o objetivo central da psicoterapia é possibilitar uma volta ao fluxo energético normal no desenvolvimento da criança, considerado como um ser de constituição egóica aberta, plástica, com defesas estruturadas de maneira muito frágil. Ao contrário da terapia com adultos, que objetiva a desconstrução das defesas caraceriológicas, na terapia infantil o foco está voltado para a construção contínua de defesas mais saudáveis e adequadas para que a criança possa estabelecer uma relação mais integrada e funcional com o mundo a sua volta e consigo mesma, de forma que seus impulsos, emoções e pensamentos possam ter um espaço seguro de contenção, expressão e criação.
No tocante ao processo terapêutico em si, Rocha (2005b) afirma que antes da criança entrar em processo terapêutico, ela deve passar por uma avaliação psicodiagnóstica cuidadosa, na qual é realizado um mapeamento das dificuldades da criança nos diversos âmbitos da sua vida juntamente com os pais, num processo extenso de anamnese e investigação da dinâmica familiar, além da aplicação dos testes, avaliando principalmente aspectos cognitivos, afetivas e relações interpessoais. Somente assim é possível o levantamento de metas e técnicas de trabalho. Logo após esse processo, há o retorno do psicodiagnóstico aos pais, no qual é realizado o contrato terapêutico, enfatizando a importância da sua participação nos encontros de retorno, para o andamento da terapia.
Uma vez encaminhada para a terapia, a criança vai utilizar-se de brinquedos e recursos diversos (desenhos, caixa lúdica, teatro) de forma a expressar seu mundo em conflito. O terapeuta deve sempre estar atento para trabalhar o fluxo energético do brincar da criança no decorrer da sessão e a formação de defesas de estrutura de caráter exibidas na qualidade do brincar e na expressão verbal e não-verbal. Os brinquedos são selecionados pela criança de acordo com sua faixa etária e a estrutura de caráter que, dependendo da idade, ainda não está completamente definida. O brinquedo, nessa perspectiva, representa o corpo e é utilizado como uma interpretação e/ou intervenção no processo psicocorporal da criança.
É importante respeitar o desenvolvimento do fluxo energético da criança, não o interrompendo, mas sim criando condições facilitadoras para que a própria criança trabalhe seus bloqueios dentro das regras e limites da psicoterapia na sala de ludoterapia. O terapeuta realiza funções de fundamental importância, como acolhimento, maternagem, massagens e grounding, como também de interpretação (no reconhecimento do caráter) e intervenção no processo de desenvolvimento energético das crianças.
Os instrumentos utilizados por Rocha consistem basicamente em brinquedos e brincadeiras diversas, escolhidos de acordo com uma extensa pesquisa que verificou com 150 crianças, a qualidade e a mobilização das defesas e da energia investida em mais de 120 brinquedos. É interessante observar como as crianças, no decorrer do processo, podem mudar a qualidade do brincar o mesmo brinquedo de diferentes formas, de acordo com a energia caracterial que ela está exibindo no seu momento de desenvolviemnto. Por exemplo: uma criança esquizóide tem a tendência de brincar com brinquedos de juntar fragmentos ou buscar contenção para a sua desorganização e agressividade/congelamento, assim como a oral pode ter a necessidade de brincar com brinquedos e brincadeiras que evoquem conteúdos de separação. Ou seja, cada criança escolherá os brinquedos que ela precisa para elaborar os desafios e angústias inerentes ao seu processo de desenvolvimento. Além dos brinquedos, são utilizadas técnicas de massagem biodinâmica, grounding, expressividade; o bioball (trabalho de expansão de músculos e respiração, assim como o stool bioenergético); músicas (trabalho corpóreo-afetivo); gesso (trabalho com o congelamento afetivo, contorno, fragmentação), isopor (trabalho com a relação simbiótica e percepção corporal), argila, areia, barbante, corda, elástico, desenhos, entre outros.
O trabalho desenvolvido por Brasilda Rocha também possui um caráter preventivo, tendo em vista que a autora desenvolveu uma metodologia de trabalho para ser aplicada nas escolas, com professores e alunos, de forma a potencializar a relação educativa para a formação de pessoas mais contectadas com os seus sentimentos e o desenvolvimento da criatividade no espaço escolar. Rocha (1995a) apresenta um trabalho de workshops de sensibilização para a dinâmica bioenergética de crianças, adolescentes e educadores, como forma de promover gradualmente o potencial da curva orgástica no ambiente educativo.
BREVE DESCRIÇÃO DA VIVÊNCIA
A vivência tem como objetivo apresentar técnicas de Análise Bioenergética a serem aplicadas no trabalho com crianças. O trabalho de psicoterapia corporal com crianças consiste na possibilidade de, através do brincar, fazer uma leitura energética da criança, levando em consideração a sua fase do desenvolvimento e a construção de suas defesas de caráter.
O trabalho a ser apresentado inspira-se na proposta da Profa. Brasilda Rocha, que desenvolveu uma técnica de intervenção na psicoterapia infantil utilizando-se como arcabouço teórico as psicoterapias corporais, bem como as escolas das relações objetais (Klein, Winnicott), de forma a possibilitar caminhos de prevenção profilática da neurose.
Num mundo onde as relações afetivas entre pais e filhos estão gradativamente sofrendo diversos impasses, cada vez mais recebemos crianças em nossos consultórios com problemas de fixação esquizo/orais, que não conseguem investir no brinquedo como forma de elaborar seu mundo interno, na transição para a realidade do mundo externo.
Nesse sentido, a iniciativa de realizarmos um resgate terapêutico do brincar infantil torna-se de extrema importância e relevância para resgatarmos possibilidades de saúde mental para crianças e famílias.
Dessa forma, a vivência tem como principal intuito sensibilizar os terapeutas, que devem resgatar e trabalhar a criança interior que tem em si de forma a criar um campo energético e emocional aberto a receber a criança tal qual ela chega até nós, respeitando suas peculiaridades e limites, e promovendo condições para um melhor desenvolvimento caracterial.
O trabalho consistirá em apresentar, por meio de explanação teórica e vivencial, formas lúdicas de trabalhar com crianças a respiração, grounding, bem como as couraças caracteriais de cada segmento (conforme definido por Reich). Após um grupo de movimento, será realizada uma técnica de visualização criativa e relaxamento para despertar uma reflexão sobre a criança interior do terapeuta e seus impasses/dificuldades sobre o brincar em sua vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AUTOR: Périsson Dantas do Nascimento
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INSTITUIÇÃO: Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo – IABSP