Título do trabalho:
Sonhos: uma Abordagem Bioenergética
Modalidade de apresentação:
Workshop Pré Congresso
Nome completo, titulação e instituição do(s) autor(es):
Liane Zink – Pedagoga , Psicoterapeuta Corporal e uma pioneira na introdução da Psicoterapia Corporal no Brasil. Trainer Internacional dos Institutos de Análise Bioenergética e Biossíntese, diretora do Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo – IABSP
Resumo:
Os Sonhos devem ser usados na terapia como uma forma de entender a realidade das experiências verbais e, energeticamente, ajudar o cliente a perder as tensões físicas que restringem o fluxo da vida no organismo. Eles podem ser profundamente examinados em relação ao corpo: ao observar atentamente os símbolos dos sonhos, podem entender os bloqueios corporais, os padrões caracterológicos e o significado do corpo durante as suas expressões no sonho.
Quando desvendamos o material onírico, entendemos o padrão bioenergético do corpo. Os sonhos mostram a história, os padrões presentes em áreas de problemas.
A função moral do ego é dar apoio às tentativas do corpo de encontrar prazer e não subvertê-las a favor da imagem do ego. Ao sair do controle do ego, o sonho reitera a estrutura de defesas crônicas que estavam bloqueadas na musculatura : quando o corpo dorme, entra num estado de relaxamento e a musculatura, que estava rígida e contraída no estado de vigília, se deixa ir. Nesse momento aparece o conteúdo latente, como Freud explicitou.
No sonho, a barriga se move suave, o peito inflado abaixa. Quando a energia sai da área de conflito, tudo o que estava preso na musculatura aparece como símbolo do sonho. Assim, aparecem as tensões do dia em resíduos diurnos, que são os conteúdos manifestos e a história, ou seja, o conteúdo preso na memória corporal.
Olhar o corpo e como ele se comporta durante o relato nos fornece outra via de acesso ao material sonhado. A interpretação do sonho é uma articulação entre o que é relatado e a observação do modo como o organismo se move, respira, flui no movimento ao relatar.