13 – Título do trabalho:
A arte de educar: um trabalho de parceria escola-família e a Clínica A vida em Movimento
Modalidade de apresentação:
Vivência e Seminário: Análise Bioenergética nas Organizações
Nome completo, titulação e instituição do(s) autor(es):
Lia Lima Telles Rudge – Psicóloga, Psicoterapeuta Reichiana, Analista Institucional, Membro CBT da Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética – SOBAB.
Maria do Carmo Vilhena Vaz da Costa – Psicóloga, Mestre em Psicologia pela PUC-RJ e Membro CBT da Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética – SOBAB e Sociedade de Análise Bioenergética do Rio de Janeiro – SABERJ
Sonia Aparecida Ferreira Altman – Psicóloga, Psicoterapeuta Reichiana, Membro CBT da Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética – SOBAB
Resumo:
O trabalho desenvolvido partiu de um fato extremamente triste e violento: a morte de um adolescente, ex-aluno de uma escola particular de classe média de São Paulo (onde posteriormente aconteceu o trabalho), ocorrida em consequência de uma «roleta russa» após a utilização de drogas.
Este fato chocou a comunidade e evidenciou a incidência e gravidade da questão do uso de drogas pelos adolescentes levando a um questionamento sobre qual o posicionamento da escola frente à situação.
A preocupação com as drogas foi o elemento catalisador do encontro família-escola e o primeiro passo dado foi o da formação do grupo de pais e Coordenador do 2º Grau, para a concretização do projeto «A angústia com o educar nos dias de hoje», que deflagrou todo um movimento de reflexão frente aos acontecimentos e condutas a serem adotadas não só pelo corpo docente como também pelos alunos e pais trazendo outros temas aliados como a violência, a sexualidade e os relacionamentos.
A condução dos trabalhos se fez no sentido de provocar uma experiência de comunicação, colaboração e suporte entre os integrantes do grupo com a finalidade de que eles próprios, como protagonistas de seus problemas e necessidades pudessem enunciar e adquirir um saber sobre suas questões, gerando a criação coletiva de novas alternativas de vida e de educar.
A experiência promoveu um despertar do «corpo de pais» que pôde ver o «corpo em revolução de seus filhos» e as limitações do «corpo docente» e que denunciou a ausência de um «corpo administrativo continente».
Assim foi desenvolvida » A ARTE DE EDUCAR» neste grupo.