45 – Título do trabalho:
Movimentos de pulsação junto aos agentes comunitários de saúde da rede de atenção ao uso de drogas e saúde da família. Vitória/ES/Brasil.
Modalidade de apresentação:
Mesa Redonda: Interfaces da Análise Bioenergética com diferentes abordagens e áreas do conhecimento
Nome completo, titulação e instituição do(s) autor(es):
Scheila Silva Rasch, Graduada em Psicologia e História pela Universidade Federal do Espírito Santo. Psicoterapeuta Corporal com formação pelo Instituto Ágora – Turma Vitória/ES. Atualmente em formação em Análise Bioenergética. Desenvolveu trabalhos como psicóloga na Secretaria de Educação do município de Vitória/ES, de 1992 a 1995. Atualmente trabalha como Psicóloga e Psicoterapeuta Corporal no Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos/Secretaria de Saúde/Prefeitura Municipal de Vitória/ES/Brasil e atua em seu próprio consultório.
Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo – Grupo de Vitória, ES
Resumo:
Desde 1998, o Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos (CPTT) vem coordenando a construção da Rede de Atenção ao Uso de Drogas no município de Vitória/ES. Esta rede congrega, além do CPTT, parceiros de instituições governamentais e não governamentais, tendo por função garantir uma diversidade de olhares e práticas que atendam a uma questão tão complexa, que é o uso/abuso de drogas.
Como um dos efeitos desse movimento, capacitações de trabalho para abordagem dessa temática vem acontecendo desde 1999 e, atualmente, tem como público os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), do Programa Saúde da Família.
O Subprojeto Injetando Vida nas Veias: Uma Proposta de Capacitação para Agentes Comunitários de Saúde – Rede de Atenção ao Uso de Drogas e Saúde
da Família, coordenado por mim e por outra psicóloga, é um desdobramento dessas capacitações, tendo por objetivo problematizar as práticas discursivas sobre o uso/abuso de drogas no cenário contemporâneo, com vistas à construção de formas de abordagem aos usuários de drogas e a seus familiares, nos territórios de saúde.
Buscar o resgate da pulsação, do movimento da vida é o que se pretende ao se propor intervenções corporais junto aos ACS. Pensa-se, a partir do referencial neo-reichiano, no caso a Análise Bioenergética, no corpo enquanto dispositivo para produzir rupturas em processos e acontecimentos cotidianos da existência que remetem à impotência e à despotencialização, resgatando assim a vitalidade e a possibilidade de vislumbrar entradas e saídas, quando se lida com o uso e abuso de drogas.