Conviver e trabalhar em equipe requer habilidades nem sempre fáceis de serem desenvolvidas. Numa cultura narcisista as dificuldades aumentam porque se estimula o individualismo e a competição.
A visão é do sucesso a qualquer custo. O resultado está acima das pessoas, sem considerar que são elas que buscam alcançar os objetivos, que realizam as ações, que 642-832 fazem as organizações, os países crescerem. Gente precisa de cuidado, de poder se expressar, de se sentir respeitado e visto em suas demandas e dificuldades.
Atenção ao ser humano é o adubo que faz florescer a vitalidade nas equipes e nas organizações. É o dar-se as mãos, cooperativamente, que se consegue realizar os sonhos que foram pensados e idealizados no início de todo processo. Transformar os grupos em equipes, construir times coesos, integrar a todos.
Relações cooperativas, sem estrelismo, voltadas para o trabalho coletivo, promovem um ambiente sadio, de confiança e afeto. Quando não se cuida do relacionamento
70-480 interpessoal, corre-se o risco de desencadear a luta pelo poder, de gerar desconfiança, fragmentar o grupo.
Estamos assistindo a falta de integração do time (que não é time) da França, nesta copa do mundo. Jogadores insatisfeitos, técnico, preparador físico, chefe da delegação não se entendem e a consequencia é a frustração e o desconforto deles e do povo francês que não se sente representado. Que o desastroso modelo de gestão desta seleção possa servir de reflexão para as organizações abrirem os olhos aos seus processos de integração incluindo o público interno e externo.
As organizações atentas a estas questões transitam melhor pelos desafios do cotidiano.
Jayme@libertas.com.br